sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Caseirinho delicioso da Dona Dulce

Bolo de fubá com goiabada, bife a cavalo, polenta cremosa com ragu de rabada. Quem nunca experimentou alguns desses pratos preparados pela nona, nos domingos festivos, com toda a famíliaem torno da mesa e das panelas? Os aromas, temperos e ingredientes brasileiros formam o cardápio do novo empreendimento Dona Dulce, do empresário e restaurater Fernando Alves, que desenvolveu um conceito inovador para seu restaurante com abertura prevista para fevereiro do próximo ano.
O Dona Dulce é uma proposta pessoal de quem acredita em um gastronomia genuína e por que Curitiba precisa de um espaço dedicado aos cheiros e temperos brasileiros. Somos uma metrópole internacional, com pessoas do mundo inteiro e precisamos levar nossa cultura gastronômica a todas elas”, explica o empresário.
Para ele, a gastronomia é apaixonante a partir do momento que se descobre que comida não serve apenas para matar a fome. “Para um amante da cozinha é impossível deixar de olhar para o rosto de quem está comendo e sentir os cheiros e sabores invadindo de felicidade o semblante. Adoro aquele momento ínfimo de silêncio quando o prato chega a mesa”.
A paixão pela gastronomia vem desde menino. Na lembrança, o momento de picar cebola para o pai fazer macarrão com sardinha na estrada. “Foi ali que entendi a importância de preparar a comida e notar como as expressões faciais vão se alterando com os bons sabores e a fome sendo aplacada”. E foi a fome a primeira inspiração para que Fernando tomasse gosto pela cozinha.
“Várias mulheres estão até hoje em minha memória quando o assunto é gastronomia. Minha bisavó Artulega fazendo doce de leite em tacho de cobre, mexendo o doce com uma pá enorme de madeira numa mão e um livro de bolso na outra. Minha avó Dulce fazendo uma farofa de ovo com farinha de milho quando chegava alguém de última hora para comer, minha avó Júlia desossando o porco e preparando o porco na lata e colocando a criançada para descascar alho para o tempero. Da Cecília, uma bahiana que trabalhava em casa, e fazia o melhor feijão que já comi, e a minha mãe também Dona Dulce, que transforma 10 litros de leite em 1,5 litros do melhor doce de leite que existe no mundo”. E por falar em Dona Dulce, o nome do empreendimento é uma homenagem à mãe de Fernando, ou melhor, aos seus pais, sua razão de existir.
E a paixão que antes era hobby virou negócio. O Dona Dulce abre suas portas no próximo ano com pratos da cozinha brasileira contemporânea, cheios de personalidade. As obras do empreendimento, que será no Juvevê, já estão a todo vapor. O conceito é inspirado no resgate de sabores que ficaram marcados na memória de cada pessoal, como as opções de sobremesas repletas de histórias. “A minha comida aguça sentimentos vividos, lembranças, mas ao mesmo tempo surpreende com novas sensações em pratos simples, preparados com outros temperos, saindo do convencional”, observa o restaurater. Com uma decoração contemporânea, Dona Dulce terá um funcionamento diferenciado com jantar de terça-feira a domingo e o almoço executivo de segunda-feira a domingo.

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