sábado, 11 de fevereiro de 2012
A polêmica do sal
Os malefícios a médio e longo prazo do consumo exacerbado do sal na alimentação não são novidade. No entanto, milhões de brasileiros não abrem mão do ingrediente para dar mais sabor aos mais diversos pratos, desde o tradicional arroz e feijão até as receitas mais elaboradas. Neste contexto, opções gastronômicas de sal saem da despensa dos chefs du cuisine e ganham lugar nas panelas de pessoas comuns que buscam qualidade de vida e uma alimentação saudável para toda a família. É o caso da flor de sal e do sa lmarinho, tipos populares na culinária francesa, que aproveitam a riqueza do mineral bruto e dispensam etapas do processamento do sal de cozinha comum para manter elementos essenciais para a saúde humana.
Enquanto os sais gourmets contêm 84 oligoelementos e micronutrientes encontrados no mar, que mantém o produto iônico na proporção correta para o plasma sanguíneo, o sal refinado possui apenas dois. Isso acontece devido o processo de lavagem do sal utilizado para refinar o produto,que acrescenta ainda uma quantidade 20% superior de iodo, elemento responsável por predispor o organismo a doenças da tireóide, tumores, hipoplasia, entre outras. Além disso, elementos como enxofre, bromo, magnésio e cálcio são perdidos no processamento e eliminam benefícios como poder de cura em doenças corriqueiras e prevenção do envelhecimento precoce.
Além das vantagens nutricionais, os sais gourmets oferecem uma textura crocante e um sabor elegante, que lembra violeta, ideais para um tempero diferenciado. Ao contrário do sal comum, a flor de sal e o sal marinho são acrescentados na finalização das receitas, fora do fogo, para manter a textura original do produto. Como o sabor é concentrado, o uso é moderado em porções menores e confere sabor único para saladas, grelhados e massas. E se engana quem acredita que o ingrediente é restrito aos pratos salgados, pois a flor de sal também se aplica com perfeição em receitas doces, como brigadeiros e tortas. “A flor de sal ressalta o sabor dos alimentos, dando um toque especial que enfatiza o frescor e o aroma. O importante é saber usá-los para finalizar os pratos, com um toque sutil. Sua característica é ser mais intenso, e deve ser usado com parcimônia”, explica a chef du cuisine Jaqueline Moraes.
Quem apostou na venda da iguaria em Curitiba foi a empresária Gê Brun, proprietária do recém-inaugurado “Armazém71”, que trouxe dois rótulos tradicionais franceses para seu estabelecimento. São eles o Fleur de SelDel’Ile de Noirmoutier e o Sal Marinho com Ervas Île de Noirmoutier, ambos da marca Aquasel, livres de impurezas e menos densos do que os sais tradicionais. O primeiro é vendido por R$ 28,80 e o segundo por R$ 32,80.
Serviço: OArmazém71 fica na Rua Rocha Pombo, 197, no Juvevê. O horário de funcionamento éde segunda-feira a sábado, das 10 às 20 horas e o telefone é (41) 3030-4971.
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